É com espanto
que ainda ouço, vejo e percebo as discussões sobre sexualidade na Educação
brasileira. O espanto aumenta quando se nota que são raras discussões feitas de
forma madura e livres em quaisquer dos níveis: Fundamental, Médio e Superior.
Felicianamente, o ranço do preconceito ainda é a tona. Se o tema sexo ainda é
encarado como tabu em todos os níveis, quando se trata da sexualidade, mais
ainda. Posso estar equivocado nas minhas avaliações, mas, ao conversar com
professores, de todos os níveis, sinto "gotas" de preconceito
inaceitáveis. e fico a me perguntar: "Como uma pessoa que trata a
sexualidade de alguém fora das salas de aulas dessa forma trataria de modo
diferente no trabalho?" Ou uma questão complementar:"É possível ser
extremamente preconceituoso e tratar profissionalmente o tema?" Defendo,
junto aos estudantes de Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam),
que a nós, os jornalistas, não cabe exercer a profissão com nenhum tipo de
preconceito. Podemos até tê-los (e aceitá-los é um dever de quem defende o
direito à liberdade do outro), mas, não nos é dado o direito de demonstrá-los
nas notícias e reportagens que fazemos. Penso que, na escola, em todos os
níveis, tem de funcionar da mesma forma. Temas como a sexualidade devem ser
tratados com extremo cuidado. Para, ao invés de combatermos o preconceito, não
o incentivar. A prática vale para qualquer tipo de tema que seja visto como
tabu pela sociedade. Ou se faz assim ou a escola, principalmente a universidade,
será sempre um espelho da sociedade e não a precursora da mudança.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
OBS:
Post do dia 27/04/2013
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.