domingo, 29 de junho de 2014

A angústia de se torna gestor

Nas duas vezes que concorri à reitora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) a maior preocupação que tive sempre foi o fato de, como gestor, não conseguir promover as mudanças necessárias para modernizar a instituição. Hoje, como gestor, exatamente um ano depois, tenho convicção que não conseguiria. Não conseguiria, e, talvez, por isso tenha desistido de concorrer: a universidade, não apena a UFAM, é a mais tradicional das instituições, concorrendo com o exército e com a igreja. O discurso de modernidade é extremamente falso. É ilusório. Não existe, na prática. A maior angústia, quando nos tornamos gestor, é exatamente esta: é impossível se promover qualquer mudança se a coletividade não quiser. Se não abarcar a ideia. Faz parte do aprendizado, portanto, envolver o maior número possível de apoios para a novas ideias. Caso contrário, viveremos momentos de angústia. Que não serão vencidos individualmente.

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OBS: Post do dia 28/06/2014

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