Quando
se entra no serviço público como gestor da chamada Administração Superior das
universidades brasileiras, como eu entrei há quase um ano, se descobre que
existe o mundo real e um mundo, criado na cabeça de algumas pessoas, que se
poderia muito bem denominar de o Mundo de Alice, numa alusão ao País das
Maravilhas da famosa história infanto-juvenil. Tudo isso para dizer que há uma
distância quase estelar entre o que se precisa fazer, o que se quer fazer e o
que se pode fazer. E sabem o que faz essa diferença entre o que se quer fazer e
o que se pode fazer? Dinheiro e orçamento de um lado e burocracia, do outro. Há
limitações entre o que é justo, o que se deseja e o que se pode. Lição que
todos nós deveríamos aprender: se não com os outros, assumindo, de alguma
forma, um cargo administrativo. Só assim se aprende a lidar com a frustração
pessoal e a frustração coletiva que nasce da falta de recursos para se fazer o
que precisa ser feito.
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