Jamais
estive no time daqueles que defendem e acreditam que administrar é gerenciar
conflitos. Há momentos, porém, que esta máxima parece se transformar em verdade
absoluta. Por mais que a missão e a visão das empresas sejam escritas da forma
mais positiva possível, nem sempre o clima organizacional é, digamos, para
cima. E quando se trabalha em uma instituição pública de educação, como é o meu
caso, há um conflito que, em tese, não poderia ocorrer: entre o interesse
público e o privado. Em condições normais de temperatura e pressão é o tipo de
conflito que não deveria existir em uma instituição pública. Acontece, porém,
que por conta da própria política pública do Governo Federal para a Educação
Superior, se criou um modelo misto, que obriga pesquisadores a captar verbas
para os seus projetos. Por conta disso, criou-se uma concorrência entre pares
que estimula a divisão entre produtivos e não produtivos, assim como surge a
divergência entre os interesses privados de alguns que transformaram o espaço
público em escritórios particulares de serviços à parte da própria
universidade. Talvez este seja o pior conflito a ser administrado atualmente
nas universidades brasileiras.
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