Nos
últimos anos voltei no Partido dos Trabalhadores (PT). Muito provavelmente votarei
de novo. Não o farei, porém, com a mesma convicção de antes. Esperei tanto do
PT quando do PC do B, que tivéssemos práticas diametralmente opostas às antigas
práticas da Arena e do MDB, que foram herdadas pelo PMDB e pelos nanicos
filhotes da Arena que se espalharam por várias siglas, inclusive, alguns dos mais
distintos membros do Arenão viraram dirigentes prestigiados do próprio PT. É a
dinâmica da política e que cada um faça o que a sua consciência considerar o
melhor para a sociedade. E aqui é está o meu ponto de maior discórdia em
relação aos partidos que tanto votei: o melhor para a sociedade parece ter se
transformado em o melhor para os sócios e parceiros. E isso provocou um gap,
uma espécie de depressão coletiva. Uma depressão tão grande que olhamos para
trás e a decepção toma o lugar do sonho. E isso nos faz votar por eliminação e
não por convicção. Hoje minha utopia transformou-se em agonia. E muito dessa
agonia tem o DNA dos partidos e dos ídolos que eles abrigavam: morreram ou se
transformaram. E me tornaram parte de uma coletividade que sonha com menos
convicção é fé. Estou triste! É triste!
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