A
postagem de ontem, denominada "Machismo
e intolerância: o poder supremo do professor", neste mesmo espaço, que
envolveu a estudante de direito de 20 anos, Maria
Clara Bubna, e o seu professor da Universidade Federal do rio de Janeiro
(UERJ), empurram-me a retomar o tema. Sem avaliar o mérito do que houve, é
certo que vivemos em uma sociedade da informação que as duas versões podem
ganhar matizes de verdade. E isso tem de ser pesado por nós, professores e
professoras, todas as vezes que partimos para o enfrentamento. Sempre fui um
professor que mantive proximidade com os estudantes, talvez tenha exagerado,
até, em algumas brincadeiras. Hoje não o faço. A maturidade nos dá a certeza de
que há possibilidades de os estudantes, de quaisquer dos sexos, se sentirem
ofendidos. E nós, professores e professoras, não temos o direito de ofender
ninguém. Precisamos, urgentemente, refletir sobre o nosso papel em sala de
aula. Não somos mais os únicos donos do saber. É essencial refletirmos sobre o
que falamos, o tipo de humor que praticamos e o que pode provocar nos
estudantes. Por outro lado, fico a me perguntar:"o estudante pode optar
por deixar de frequentar a sala de aula e compensar o processo de aprendizagem
por algo que escolher ao bel prazer? Há graves equívocos no episódio que podem
ser avaliados por nós, sem paixão, para tentar melhorar o processo de
aprendizagem. Cabe a cada um de nós, professores e professoras, com parcimônia,
avaliarmos. Temos boas lições a aprender com o ocorrido.
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