quarta-feira, 25 de junho de 2014

O papel do professor em sala de aula

A postagem de ontem, denominada "Machismo e intolerância: o poder supremo do professor", neste mesmo espaço, que envolveu a estudante de direito de 20 anos, Maria Clara Bubna, e o seu professor da Universidade Federal do rio de Janeiro (UERJ), empurram-me a retomar o tema. Sem avaliar o mérito do que houve, é certo que vivemos em uma sociedade da informação que as duas versões podem ganhar matizes de verdade. E isso tem de ser pesado por nós, professores e professoras, todas as vezes que partimos para o enfrentamento. Sempre fui um professor que mantive proximidade com os estudantes, talvez tenha exagerado, até, em algumas brincadeiras. Hoje não o faço. A maturidade nos dá a certeza de que há possibilidades de os estudantes, de quaisquer dos sexos, se sentirem ofendidos. E nós, professores e professoras, não temos o direito de ofender ninguém. Precisamos, urgentemente, refletir sobre o nosso papel em sala de aula. Não somos mais os únicos donos do saber. É essencial refletirmos sobre o que falamos, o tipo de humor que praticamos e o que pode provocar nos estudantes. Por outro lado, fico a me perguntar:"o estudante pode optar por deixar de frequentar a sala de aula e compensar o processo de aprendizagem por algo que escolher ao bel prazer? Há graves equívocos no episódio que podem ser avaliados por nós, sem paixão, para tentar melhorar o processo de aprendizagem. Cabe a cada um de nós, professores e professoras, com parcimônia, avaliarmos. Temos boas lições a aprender com o ocorrido.


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