Ao
que parece, existe uma confusão generalizada em Administração, principalmente
na Administração Pública, em relação ao termo estratégico e ao uso que dele se
faz. É perfeitamente possível ser estratégico sem ser desonesto. A crença de
que estratégia tem sempre relação com desonestidade precisa ser derrubada. Vivi
um tempo, na universidade brasileira, no qual as pessoas abusavam desse tipo de
expediente. Quer nas reuniões dos conselhos superiores, quer nas assembleias de
estudantes, técnicos e professores, existiam aqueles que eram os últimos a se
inscreverem para poder fazer prevalecer suas posições e seus discursos. Aos
poucos, "a estratégia" foi descoberta. Tipo de prática deixou de ser
corriqueira. Longos e vazios discursos, enxurradas de inscrições, também tinham
o objetivo de esvaziar as reuniões ou assembleias a fim de ser aprovado aquilo
que as lideranças desejavam. Com a chegada ao poder dos nosso antigos
"ídolos" da esquerda, "a estratégia" foi combatida por quem
sabia demais como usá-la. Mas, ficou a impressão que para ser estratégico se
tem de usar, quase sempre, algum tipo de artimanha. É um desafio vencer esta
crença. Cabe a nós, todos, enfrentá-lo.
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