sábado, 7 de junho de 2014

A ética das relações de trabalho

Não tenho nenhuma dúvida do papel que exercem sindicato de um lado, patrões do outro. No caso do Serviço Público, apesar de existirem gestores nos vários níveis, o patrão é a sociedade. E, tanto de um lado, como membro até do Comando Nacional de Greve (CNG) quanto do outro, como Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), cheguei à conclusão de que, se temos um objetivo em comum, melhorar a sociedade, é preciso mais ética nas relações de trabalho. Falo isso porque tenho convicção de que se há casos de excessos e abusos dos superiores com Assédio Moral, o que se dizer quem faz um concurso público para um cargo, assina contrato de trabalho e, logo e seguida, desaparece, faz corpo mole ou até não cumpre nem as obrigações mínimas relativas ao cargo. Será que o Assédio Moral só existe do superior para o colaborador? Quando, ao contrário, o servidor não cumpre o mínimo estabelecido no contrato de trabalho, há algum tipo de assédio? Ou seria Assédio Moral às avessas? Não tenho respostas, mas, uma certeza: se houver mais respeito às obrigações (o que se pode chamar de ética) teremos menos tensões nas relações de trabalho.


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