Todas
as vezes que se fala em diplomas, no Brasil, fico com a sensação de que vale
mais a reserva do mercado do que a discussão sobre o conhecimento. Como
representantes das carreiras também estão na ponta dos processos de revalidação
de diplomas, por exemplo, o que se tem é uma discussão centrada nos interesses
de cada uma das categorias profissionais existentes no País e não no processo
de aquisição de conhecimento. A lógica é muito simples: quando mais se
dificulta o processo de revalidação de diplomas, mais se garante a reserva de
mercado para os profissionais formados em solo brasileiro. Do ponto de vista da
Pesquisa e da Pós-graduação, no entanto, isso representa um atraso de anos,
quiçá séculos. Porque fecha a porta para a troca de experiências, para a
internacionalização plena. Ou se encara com naturalidade que o Brasil faz
parte, efetivamente, de um mundo globalizado ou a revalidação de diplomas será
cada vez mais dificultada no País.
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