A
mudança de mentalidade necessária à Educação Superior do País não é apenas dos
professores e professoras, dos gestores e dos órgãos reguladores e avaliadores.
A maior mudança de mentalidade tem de ser dos estudantes. Se há professores (e
professoras) que, às vezes, utilizam a pedagogia da opressão como regra, há,
por seu turno, estudantes que se deixam oprimir. Exatamente por manterem,
ainda, a mentalidade do Ensino Médio. É bem verdade que a universidade
brasileira, dia após dia, recebe mais adolescentes, dos quais nós, os
professores (e professoras), por não termos nenhuma preparação para lidar com
os adolescentes (nem com os nossos filhos), exigimos mais e mais o
comportamento adulto (e maduro) que se deve ter na Educação Superior. Talvez
tenhamos que nos preparar melhor para lidar com adolescentes na sala de aula e,
eles, os estudantes, também buscarem um novo olhar, uma nova mentalidade, para
frequentarem a sala de aula. "Educar
é, antes de tudo, um ato de amor". Em todos os sentidos.
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