terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

As corporações predominam na formação

Por trás do discurso de que devemos “formar para o mercado” na Educação Superior, há um lobby corporativo, nem sempre explícito, na direção da forma meramente técnica, obedecendo os ditames do exercício profissional. Nada além disso. Talvez, por isso, o Ministério da Educação (MEC) não consiga vencer o cúmulo do absurdo que é a pessoa ser formada pelo Sistema de Educação Superior do País, mas, só ser autorizado a exercer a profissão pelas corporações. Uma corporação oficialmente faz isso. Outras tentam, a todo custo, obter o mesmo privilégio. Indiretamente, o que essas corporações dizem é que o Educação superior gerida pelo MEC não e boa. Por isso, é necessário que haja um teste para o exercício legal da profissão. Em alguns casos extremos, as corporações determinam, ainda que indiretamente, a duração e a carga horária dos cursos. E quando isso acontece, não política pública que se sustente. Ainda mais se for voltada para uma formação ampla, para o exercício da cidadania. Enfrentar a pressão corporativa não tem sido uma missão fácil paras as universidades. Muitas delas nem o fazem. É mais uma faceta do que resolvi denominar de perda da autonomia consentida.


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