Por trás do discurso de que devemos “formar para
o mercado” na Educação Superior, há um lobby corporativo, nem sempre explícito,
na direção da forma meramente técnica, obedecendo os ditames do exercício
profissional. Nada além disso. Talvez, por isso, o Ministério da Educação (MEC)
não consiga vencer o cúmulo do absurdo que é a pessoa ser formada pelo Sistema
de Educação Superior do País, mas, só ser autorizado a exercer a profissão
pelas corporações. Uma corporação oficialmente faz isso. Outras tentam, a todo
custo, obter o mesmo privilégio. Indiretamente, o que essas corporações dizem é
que o Educação superior gerida pelo MEC não e boa. Por isso, é necessário que
haja um teste para o exercício legal da profissão. Em alguns casos extremos, as
corporações determinam, ainda que indiretamente, a duração e a carga horária
dos cursos. E quando isso acontece, não política pública que se sustente. Ainda
mais se for voltada para uma formação ampla, para o exercício da cidadania. Enfrentar
a pressão corporativa não tem sido uma missão fácil paras as universidades.
Muitas delas nem o fazem. É mais uma faceta do que resolvi denominar de perda da
autonomia consentida.
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