Na postagem de ontem, “Governança
e conformidade na gestão”, abordei especificamente o problema da Petrobras
relativamente à governança e à conformidade. Creio que precisamos ampliar a
discussão sobre os dois temas principalmente na Educação Superior. Nós, os
professores e professoras das universidades públicas federais, fizemos a opção
de sermos administrados, digamos, por nós mesmos. Combinado com o processo
democrático de escolha dos dirigentes, e apenas a se levar em conta o olhar
administrativo, cria-se um problema de governança quase impossível de ser
resolvido. À parte as exceções, estudantes, professores e técnicos votam para escolher
diretores de unidades e uma dupla para ser reitor (ou reitora) e vice. Como os
diretores nem sempre possuem a mesma visão administrativa da, digamos,
administração superior, cria-se um problema seríssimo de governança. Ou se tem
maturidade para que as questões pessoais não superem as questões institucionais
ou a governança se nos apresenta fragilizada. Há, também, o problema da
conformidade. Em função da autonomia universitária, nem sempre os membros da
comunidade universitária, inclusive alguns dirigentes, querem atuar em
conformidade com as leis. É mister, portanto, que se discuta com profundidade
as questões de governança e conformidade na Educação Superior se, efetivamente,
queremos melhorá-la.
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