Li recentemente que o Movimento dos Sem Terra
(MST) condicionou defender a presidente Dilma Rousseff (PT) a “um novo projeto
de Reforma Agrária”. E nós, os professores e educadores que defendemos
publicamente a permanência dela no poder, devemos seguir o exemplo do MST e cobrar,
ou melhor condicionar, a defesa dela a “um novo projeto de Educação Superior”?
Não fosse tal movimento considerado mais do que normal, no Brasil, eu diria que
se trata de uma chantagem sem limites. Mas, o que se dizer de um setor que apoiou
espontaneamente a reeleição da presidente Dilma e recebeu como prêmio a nomeação
de Cid Gomes para o ministério e a retirada de Clelio Campolina do Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação? Na política, ao que parece, ou se sobrevive
com lobby e chantagem ou se fenece. Chegará um dia, e talvez não esteja tão
longe, que os reitores e reitoras das universidades brasileiras, por uma
questão de sobrevivência das Instituições que dirigem, talvez tenham de usar
métodos similares aos do MST. Não por gostarem, mas, por exigência do ambiente
no qual circulam. Ao que parece, é chegada a hora!
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