sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Devemos aprender com o MST?

Li recentemente que o Movimento dos Sem Terra (MST) condicionou defender a presidente Dilma Rousseff (PT) a “um novo projeto de Reforma Agrária”. E nós, os professores e educadores que defendemos publicamente a permanência dela no poder, devemos seguir o exemplo do MST e cobrar, ou melhor condicionar, a defesa dela a “um novo projeto de Educação Superior”? Não fosse tal movimento considerado mais do que normal, no Brasil, eu diria que se trata de uma chantagem sem limites. Mas, o que se dizer de um setor que apoiou espontaneamente a reeleição da presidente Dilma e recebeu como prêmio a nomeação de Cid Gomes para o ministério e a retirada de Clelio Campolina do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação? Na política, ao que parece, ou se sobrevive com lobby e chantagem ou se fenece. Chegará um dia, e talvez não esteja tão longe, que os reitores e reitoras das universidades brasileiras, por uma questão de sobrevivência das Instituições que dirigem, talvez tenham de usar métodos similares aos do MST. Não por gostarem, mas, por exigência do ambiente no qual circulam. Ao que parece, é chegada a hora!


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