Tenho dito, há tempos, que os governos do Partido
dos Trabalhadores (PT), em se tratando da Educação Superior, não muram em uma
vírgula a política neoliberal do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC). Ao
contrário, refinaram um modelo de saída estratégica do Estado do financiamento
das Instituições de Educação Superior públicas. O Estados e municípios também
acompanharam a política do Governo Federal e, hoje em dia, é possível se
encontrar financiamento indireto de estudantes que passam de 50 mil. Não se
precisa ser muito inteligente para perceber que, nos três níveis, federal,
estadual e municipal, o que se tem é uma política de redução dos custos na
Educação Superior. A única variável que se leva em conta é a econômica. O custo
por estudante define o investimento e “estamos conversados”. Vencer este tipo
de lógica é o desafio. Estamos preparados para enfrenta-lo?
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