Estou chocado, abalado e envergonhado com as proporções que a
violência física e moral começam a ganhar corpo nas universidades brasileiras.
Não temos o direito de pregar aos quatro cantos que a universidade é o lugar da
civilidade, do respeito às diferenças se, na hora que alguém discorda de mim,
parto para a desqualificação e para o linchamento público. Senhores, grevistas
e não grevistas das universidades brasileiras, quer sejam professores,
professoras e Técnicos Administrativos em Educação (TAEs). Precisamos exercer a
tolerância e a sensatez antes que seja tarde. Urge que, juntos, combatamos
quaisquer tipos de violência na sociedade. Não é possível, por exemplo, que
fiquemos imunes à violência estarrecedora que aconteceu na Escola Superior de
Agricultura Luis de Queirós (ESALQ). A
intimidade sexual das alunas foi exposta em cartazes, na área de
convivência daquela escola. É inaceitável que tal tipo de comportamento esteja
a se reproduzir nas universidades. Tenhamos temperança para respeitar nossos colegas
de trabalho. Conviveremos depois, com ou sem greve. Que seja uma convivência
respeitosa sempre. Pelo bem de todos nós. E que o machismo e a violência
explicitados em listas como a da ESALQ sejam veemente combatidos.
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