Fico a me
perguntar se não estamos vivendo, no Brasil, nas universidades e fora delas, um
momento de violência surda e estarrecedora. É como se o que aconteceu nas ruas
recentemente, tivesse sido transposto para o interior das universidades. Algo
que se poderia denominar de “A Democracia do extermínio”. E como isso funciona?
De um lado, os perdedores querem, de todas as formas, exterminar o Partido dos
Trabalhadores (PT) e a presidente Dilma Rousseff, inconformados com o resultado
das urnas eletrônicas. De outro, os inconformados com os “votos por correspondência”,
querem, também, de modo figurado, é claro, “esmagar a ADUA”. Se existiram
procedimentos discutíveis na Assembleia que deflagrou a greve, devem ser
definidos, soberanamente, pela própria categoria, no âmbito da própria
categoria, até por meio de outra Assembleia. Judicializar a discussão é, de
certa forma, a demonstração clara de fragilidade da nossa compreensão de o que
é um grupo, uma categoria, uma representação sindical. Não me cheira bem a
Democracia do extermínio, porque, por meio dela, se perdemos a discussão,
pregamos a deserção. A dinâmica da correlação de forças impõe respeito até nas
guerras. Não nos deixemos cair em nenhuma armadilha!
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