Há quem diga que
exagero ao propagar que as três organizações mais reacionárias da sociedade são
o exército, a igreja e a universidade. Mantenho a convicção, porém, hoje, com
um diferencial: enquanto a igreja e o exército são assumidamente reacionárias,
a universidade finge ser libertária, mas, só prega a liberdade no discurso. Na
prática, é, sem dúvidas, uma das mais reacionárias instituições. E, só consegue
manter a aparência de libertária pela luta de pessoas que, digamos, comungam de
ideias revolucionárias e por elas brigam. Todo este preâmbulo é para dizer que até
o Ministério da Educação (MEC) reconhece o voto paritário para a escolha
dos reitores e reitoras das universidades. Nas instituições, no entanto, há
reacionários de carteirinha que chegam a recorrer ao Ministério Público para
manter o percentual de 70% de peso dos professores na escolha dos demais
dirigentes da Instituição. Não tem lógica e não se sustenta. Faz parte do olhar
reacionário predominante entre a imensa maioria que, às vezes, tem vergonha de
admitir. Sou defensor do voto paritário desde que concorri pela primeira vez,
em 2005, à Reitoria da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). E não deixo de
manter a convicção de que é o modo mais justo de se praticar a democracia nas
universidades. Com a chancela do MEC ou sem ela.
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