É de causar urticária
ouvir de quem participou da Assembleia Geral da ADUA, votou a favor da greve, que,
porém, só vai parar depois que o Conselho Universitário (CONSUNI) da
Universidade Federal do Amazonas (UFAM) deliberar sobre o tema. Leitores e
leitoras! Se não é um caso de completa alienação, trata-se de má-fé levada ao
extremo. Pelo amor de Deus! Não é possível que um professor, ou professora, de
uma universidade, não saiba que quem delibera sobre entrar ou não em estado de
greve, são as categorias profissionais, por meio das respectivas e soberanas
assembleias. Não dependem, em hipótese nenhuma, de autorização (ou mesmo
deliberação) de quaisquer dos conselhos da Instituição. Vincular a entrada em
greve a uma decisão do CONSUNI é um desrespeito inaceitável à própria decisão
da categoria. E uma demonstração de desinformação que não tem paralelo. Ninguém
é obrigado a fazer greve. O direito à greve pode ser ou não exercido. É
individual e inalienável, assim como o direito de não entrar em greve. Não depende
de nenhuma autorização da Instituição. Qualquer coisa que aponte nesta direção
é, no fundo, uma demonstração de extrema covardia.
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