quarta-feira, 3 de junho de 2015

Educação pela pressão

Enquanto o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), em Manaus, comprovou que a Educação pode ocorrer pelo convencimento, a Comissão Brasileira de Arbitragem dá provas de que, em alguns casos, só se educa pela pressão. Quando se trata de jogadores de futebol, por exemplo, a única forma que a Comissão encontrou de que as decisões dos árbitros sejam respeitadas (errando ou acertando) foi determinar que reclamações não podem ser aceitas. Geram punição com cartão amarelo e, caso, haja a reincidência, a expulsão será imediata. Ao que parece, o resultado tem sido excelente. Os jogos de futebol deixaram de ser um espaço permanente de reclamações. Resta saber se, como consequência, os jogadores mudaram a postura ou só ficarão mais “calminhos” enquanto durar o período de punição dura às reclamações. De qualquer forma, fica a comprovação de que, em Educação, às vezes dá certo o convencimento, às vezes, a pressão. Equilibrar ações em uma direção ou em outra é o desafio de quem educa.


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