domingo, 14 de junho de 2015

A correlação de forças nas universidades

Há algo, principalmente nas universidades públicas brasileiras, que pouca gente presta a atenção ou faz questão de não ver: todo e qualquer movimento político, mesmo entre os que se auto intitulam, apolíticos, é uma manifestação da eterna correlação de forças. E isso fica mais evidente nos momentos de rompimento, como acontece em uma greve. O embate, que, em tempos de normalidade, é travado na surdina dos corredores e cantinas, ganha corpo, ganha força. Ganha vida. Pulsa! O que move uma instituição do porte da universidade é a política sim. E quem mais a exerce, permanentemente, somos nós, os membros da comunidade universitária. Querer negá-la, se não é ingenuidade, é uma forma de tentar “se manter neutro”, “não enfrentar ninguém”. O problema é que não há vida na universidade sem política pela própria essência da universidade: a decisão colegiada. Neste permanente jogo de ganha perde e perde ganha só há uma arma: a argumentação. E que tenhamos habilidade para entender isso.

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OBS: Post do dia 13/06/2015

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