Há algo,
principalmente nas universidades públicas brasileiras, que pouca gente presta a
atenção ou faz questão de não ver: todo e qualquer movimento político, mesmo
entre os que se auto intitulam, apolíticos, é uma manifestação da eterna
correlação de forças. E isso fica mais evidente nos momentos de rompimento,
como acontece em uma greve. O embate, que, em tempos de normalidade, é travado
na surdina dos corredores e cantinas, ganha corpo, ganha força. Ganha vida.
Pulsa! O que move uma instituição do porte da universidade é a política sim. E
quem mais a exerce, permanentemente, somos nós, os membros da comunidade universitária.
Querer negá-la, se não é ingenuidade, é uma forma de tentar “se manter neutro”,
“não enfrentar ninguém”. O problema é que não há vida na universidade sem
política pela própria essência da universidade: a decisão colegiada. Neste
permanente jogo de ganha perde e perde ganha só há uma arma: a argumentação. E
que tenhamos habilidade para entender isso.
Visite também o Blog
Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog
do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
OBS: Post do dia 13/06/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.