A maior crise
que o Brasil passou a enfrentar após o resultado das eleições do ano passado
não é a crise financeira, a recessão. É a crise de valores, de respeito às
diferenças. Ao que tudo indica, alastrou-se em todos os patamares da sociedade.
Quando parecia que a Lei de Gerson, aquela que pregava levar vantagem em tudo,
era algo morto e enterrado na sociedade brasileira, ela parece ter voltado com
força total. No Congresso Nacional, então, o que se vê é uma espécie de Mercado
aberto. A troca de favores assumiu proporções inimagináveis e, ao final de
tudo, o que se quer, é fragilizar o Governo. Por seu turno, o Governo quer
transferir para a sociedade o ônus da crise que não foi por ela criada. A crise
é resultado da má-administração e da inépcia. Transferir para a sociedade, além
de ser injusto, não é pedagógico. E demonstra que a crise de valores tem
proporções idênticas à crise financeira. Lastimável que assim o seja!
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