Seria cômico se não fosse uma tragédia brasileira, ou
brasiliense, previamente anunciada: o futuro da juventude do País está nas mãos
de ninguém menos que Eduardo Cunha (PT), do Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB) e do Partido dos trabalhadores (PT). A sanha conservadora e
direitista de Eduardo Cunha, que foi capaz até de fazer um culto no plenário da
Câmara dos Deputados, encaminha na direção de se reduzir a maioridade penal.
Acuado, o PT pretendeu se aliar ao PSDB para que o projeto de redução da
maioridade penal não fosse aprovado. Mais uma vez, os conservadores não
entendem que o processo de inclusão de pessoas socialmente vulneráveis só
ocorre de modo efetivo por meio da Educação e não da pressão. Reduzir a
maioridade penal é trilhar o caminho da força, da opressão, “de punir para não
educar”, parafraseando Michel Foucault. O futuro da nossa juventude não pode
depender de Cunha e da aliança PSDB-PT. Se assim o for, se nos apresenta
sombrio. Deu no que deu: aprovação, em primeiro turno, com ampla maioria.
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