Na Educação brasileira há uma espécie
de dissonância cognitiva entre a pregação teórica e a prática. De um lado,
permanentes arautos e defensores do respeito às diferenças e ao outro. Claro,
desde que a pregação não “dê de cara” com os interesses dos pequenos (ou
grandes) grupos que representam. Se isso ocorrer, os discursos são mantidos,
mas, a prática se torna outra. É uma espécie de “faça o que eu digo, mas, não
faça o que eu faço”, ladainha muito ouvida na infância de alguns, quer nas
igrejas, quer nos templos. Acontece que a escola também pode ser vista como “um
templo do saber”. E nela, os professores (e professoras), são os padres e os
pastores. Quando o discurso é diferente da prática, os estudantes ficam sem
rumo. Praticar o que se pregue, em alguns casos, para os estudantes, é mais importante
do que uma boa aula. Talvez, para o processo educacional, nossa aula diária
seja mais importante que o tempo que se passa em sala, a pregar para os
estudantes.
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