Para fazer frente à abertura do
mercado às multinacionais da Educação, os grupos brasileiros de educação
passaram a se comportar como as multinacionais, em tudo, inclusive, na
estratégia de trocar doutores por mestres ou especialistas, reduzir a cargas
horárias destes professores e lotar as salas. São estratégias nitidamente
administrativas empresarias, sem nenhum foco efetivo na formação de pessoas. O
objetivo maior é poder competir no mercado dos “serviços educacionais” e manter
a lucratividade. Sem contar com a oligopolização do setor, dominado, agora, por
algumas multinacionais e por empresas nacionais que se associaram, como os
grupos Anhanguera e Kroton, por exemplo. Todas praticam a estratégia de desvalorização
da carreira docente como forma de auferir mais lucros. Quando a Educação é
vista como um mero serviço a ser prestado, sem o compromisso social, abre-se
caminho para a realidade como a que vivemos atualmente no País, curiosamente
denominado de “Pátria Educadora”.
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