quarta-feira, 29 de julho de 2015

Empresas brasileiras na Educação

Para fazer frente à abertura do mercado às multinacionais da Educação, os grupos brasileiros de educação passaram a se comportar como as multinacionais, em tudo, inclusive, na estratégia de trocar doutores por mestres ou especialistas, reduzir a cargas horárias destes professores e lotar as salas. São estratégias nitidamente administrativas empresarias, sem nenhum foco efetivo na formação de pessoas. O objetivo maior é poder competir no mercado dos “serviços educacionais” e manter a lucratividade. Sem contar com a oligopolização do setor, dominado, agora, por algumas multinacionais e por empresas nacionais que se associaram, como os grupos Anhanguera e Kroton, por exemplo. Todas praticam a estratégia de desvalorização da carreira docente como forma de auferir mais lucros. Quando a Educação é vista como um mero serviço a ser prestado, sem o compromisso social, abre-se caminho para a realidade como a que vivemos atualmente no País, curiosamente denominado de “Pátria Educadora”.


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