Li, com orgulho, uma matéria sobre a
conquista do estudante amazonense, Yuri Macedo, de 13 anos, que conquisto o
primeiro lugar nas Olimpíada
Brasileira de Matemática (OBMEP). Ele é estudante do 8° ano do ensino
fundamental da escola estadual Waldocke Fricke de Lyra (CMPM III). O que ganha
um jovem deste na nossa arcaica estrutura tradicional de ensino? Nada,
absolutamente nada, além de algumas matérias de jornais, rádios e Tvs. Na vida
escolar dele, no entanto, a conquista, a medalha, o mérito demonstrado, não
servem para nada. Com todo o talento demonstrado, terá de cursar, normalmente, os
anos do ensino médio, sem poder “mexer” sequer um degrau da escadinha do ensino
tradicional. Talentoso como o é, deveria ser matriculado simultaneamente em um
curso de graduação em Matemática. Ao terminar o ensino médio, estaria, ao mesmo
tempo, graduado. Seria uma forma de recompensar o esforço e demonstrar que a
conquista obtida tem valor. Criaríamos, também, dentro do sistema educacional,
incentivo a quem demonstrasse desempenho acima da média. O estudante saberia,
antecipadamente, que, conquistas como essas permitiriam que acelerassem nos
estudos. Nossos gênios precisam ser incentivados. Com isso, teríamos sementes
para uma Pós-graduação forte em todas as áreas.
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