Ainda que seja autor de um “Guia para a elaboração de trabalhos
acadêmicos, dissertações e teses”, sou visceralmente contra a ideia de que a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) deva ditar normas
obrigatoriamente aceitas na academia. Normas técnicas são como as diretrizes curriculares.
São diretrizes, porém, não podem nem devem ser cegamente seguidas. Quem deve
sempre ter a autonomia para aceitar ou não um trabalho científico é a Banca
Examinadora. E nenhuma Banca deve tomar as Norma da ABNT como motivo para
reprovar um estudante ou subtrair nota se as normas não forem seguidas. Quando
se tratar da publicação de um artigo (ou até mesmo livro), aí sim, as normas
técnicas devem ser seguidas ou a editora se nega a publicar o material. As
normas técnicas existem para determinar padrões gráficos. Mas, padrões gráficos
não podem e não devem ser mais importantes que o conteúdo, a metodologia e o
esforço de pesquisa. As grandes descobertas, em todas as áreas do conhecimento,
não podem ser aprisionadas em padrões gráficos para serem aceitas ou não. Que a
ABNT cumpra o papel salutar de ditar padrões para o mercado. Para a academia,
ditamos nós, os cientistas e pesquisadores.
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