quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Educação: uma necessidade do Capital

Engana-se quem pensa que a Educação é uma forma de se incluir pessoas no exercício pleno da cidadania. Talvez, o seja, desde que o exercício pleno da cidadania passe pelo exercício da compra e da exigência de serviços e produtos cada vez melhores. Em assim sendo, a Educação passa a ser, mais que tudo, elemento fundamental para a inclusão de “sujeitos produtivos e produtores”, o que, no fundo, é sim, uma inclusão social. Pois, no limite da exploração e da rapinagem, o Capital passa a necessitar de mais capitalistas, ou seja, mais sujeitos produtivos e produtores, conquanto, mais ricos. O capitalismo atingiu um nível de complexidade que necessita, a cada ano, da inclusão de mais consumidores de produtos e serviços. E isso só se consegue, efetivamente, com Educação. Se os lucros dos bancos aumentam a cada dia, se as indústrias produzem mais, se as lojas comercializam mais, precisam de mais gente com poder de compra. A máxima popular de que “estudar não adianta nada” é um equívoco. Ainda que a corrupção esteja no patamar que está atualmente, estudar é um diferencial inigualável. Quando os empregos rareiam, os mais titulados ganham mais oportunidades. Péssimo para os políticos, excelente para os capitalistas moderno, Educação é uma necessidade de qualquer nação que se queira moderna.


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