Engana-se quem pensa que a Educação é uma forma de se incluir pessoas no
exercício pleno da cidadania. Talvez, o seja, desde que o exercício pleno da
cidadania passe pelo exercício da compra e da exigência de serviços e produtos
cada vez melhores. Em assim sendo, a Educação passa a ser, mais que tudo,
elemento fundamental para a inclusão de “sujeitos produtivos e produtores”, o
que, no fundo, é sim, uma inclusão social. Pois, no limite da exploração e da
rapinagem, o Capital passa a necessitar de mais capitalistas, ou seja, mais
sujeitos produtivos e produtores, conquanto, mais ricos. O capitalismo atingiu
um nível de complexidade que necessita, a cada ano, da inclusão de mais
consumidores de produtos e serviços. E isso só se consegue, efetivamente, com
Educação. Se os lucros dos bancos aumentam a cada dia, se as indústrias
produzem mais, se as lojas comercializam mais, precisam de mais gente com poder
de compra. A máxima popular de que “estudar não adianta nada” é um equívoco.
Ainda que a corrupção esteja no patamar que está atualmente, estudar é um
diferencial inigualável. Quando os empregos rareiam, os mais titulados ganham
mais oportunidades. Péssimo para os políticos, excelente para os capitalistas
moderno, Educação é uma necessidade de qualquer nação que se queira moderna.
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