terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O vício de não prestar contas

Aparentemente, existe entre os pesquisadores das universidades brasileiras uma espécie de vício: a não prestação de contas dos recursos públicos investidos em pesquisa. É como se houvesse a crença natural de que os recursos públicos usados nas universidades, em todos os níveis, devam ser “a fundo perdido”. Trocando em miúdos, o que se acredita é que o Estado, como representante da sociedade, deve injetar recursos nas universidades brasileiras, inclusive para pesquisa, como se fossem doação. O que não entendem algumas pessoas é que os recursos públicos não são um “poço sem fim”. Ainda que haja recursos públicos aplicados “a fundo perdido”, não significa que não deva haver prestação de contas. Assim sendo, se não for vício, é preciso que se mude a perspectiva do olhar. Ao invés de ficarmos a criticar os órgãos reguladores, devemos contribuir para que os recursos públicos sejam aplicados de forma transparente. Só assim mudaremos não apenas a universidade brasileira, mas, a sociedade.


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