Aparentemente, existe entre os pesquisadores
das universidades brasileiras uma espécie de vício: a não prestação de contas
dos recursos públicos investidos em pesquisa. É como se houvesse a crença
natural de que os recursos públicos usados nas universidades, em todos os
níveis, devam ser “a fundo perdido”. Trocando em miúdos, o que se acredita é
que o Estado, como representante da sociedade, deve injetar recursos nas
universidades brasileiras, inclusive para pesquisa, como se fossem doação. O
que não entendem algumas pessoas é que os recursos públicos não são um “poço
sem fim”. Ainda que haja recursos públicos aplicados “a fundo perdido”, não
significa que não deva haver prestação de contas. Assim sendo, se não for
vício, é preciso que se mude a perspectiva do olhar. Ao invés de ficarmos a
criticar os órgãos reguladores, devemos contribuir para que os recursos
públicos sejam aplicados de forma transparente. Só assim mudaremos não apenas a
universidade brasileira, mas, a sociedade.
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