Ainda há quem entenda que os únicos saberes reconhecidos pela sociedade
são os oriundos da escola tradicional, em todos os níveis, ou seja, do Ensino
Fundamental ao Ensino Superior. A vida, porém, ensina, que, nem sempre, os saberes
adquiridos ao longo do tempo estão na escola (em todos os níveis). Talvez o
melhor exemplo seja o da Norma Gramatical Brasileira (NGB). É aquela que admite
apenas uma forma correta para todas as realizações da Língua Portuguesa, escrita
(e não falada) no Brasil. Acontece que a NGB é contestada por linguistas e
quetais. Afinal, não se pode admitir apenas uma única forma de se escrever como
se fosse a correta. Da mesma forma, se a escola, em todos os níveis, admitir
apenas o saber dos bancos de escola como o único possível, negará o saber vindo
da comunidade, da vivência, do aprendizado diário, do acúmulo permanente de
saberes. Resolver esta equação nada tradicional de amalgamar os saberes
tradicionais com a esola tradicional é o maior desafio. E nós, os professores e
professoras, temos de vencê-lo. Pelo bem da escola.
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