São sempre ricas (para minhas postagens) e pobres demais (pelas visões
sexistas e machistas) as discussões que ouço entre os machistas que frequentam
uma das mais conceituadas academias de Manaus. Hoje o que me chamou a atenção
era uma dessas que, invariavelmente, envolvem mulheres. E casadas. Um amigo
tentava convencer o outro de quem “todo mundo erra e merece ser compreendido e
até perdoado. Mas a HONRA, a honra não, essa não pode ser atingida”. Foi a
última coisa que ouvi. Certamente, a discussão, que era acirrada, deve ter
continuado. De minha parte, fiquei a pensar no desfecho da conversa: nada pode
ferir a honra do macho, do homem. É como se a mulher não tivesses honra e o
homem fosse liberado para fazer o que bem-entender, quando bem-entender.
Espanta-me que em pleno Século XXI ainda se tenha de discutir a infidelidade
como privilégio do macho. Somos da mesma espécie: machos e fêmeas. Temos os
mesmos desejos, as mesmas taras e as mesmas falhas. Por consequência, os mesmos
direitos e deveres. Fidelidade ou não, no entanto, faz parte dos problemas que
são de foro íntimo e devem ser resolvidos na intimidade. Com o patamar de
respeito que não faça distinção entre macho e fêmea. Assim deve ser a vida e o
reino. Que sempre será dos machos e das fêmeas.
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