A nova fase do ajuste fiscal provocou um novo
baque no Orçamento da Educação brasileira. Al[em do corte anterior de mais de
R$ 9 bilhões, com o novo corte, o orçamento do MEC encolhe em mais de R$ 1,5
bi, cerca de 2% em relação a corte anterior. No Governo Federal a ordem é muito
clara: nenhuma verba será liberada para as universidades, no MEC, enquanto não
for aprovada a nova Lei que amplia a meta fiscal deste ano e de 2016. Ao que
parece, o Governo usa a estratégia de paralisar todas as universidades com o
intuito de pressionar o Congresso Nacional a aprovar a “engorda” da meta
fiscal. O que a sociedade espera, conjuntamente com todos os administradores
das universidades brasileiras, é que a situação seja resolvida até sexta-feira,
caso contrário, nenhuma das universidades terá como pagar serviços básicos e
fornecedores. A nova tesourada no orçamento do MEC tem potencial destruidor
incalculável. Espera-se que o Governo Federal tenha estudado bem esta
estratégia de pressão antes de adotá-la. Para que não ponha em risco todo o
sistema da Educação Superior no País, desta vez, atingida brutalmente por mais
cortes.
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