Logo que retornei do meu Doutorado na Universidade de São Paulo (USP)
arrisquei-me a dizer que, com as Mídias Digitais, o jornalismo, em essência,
caminhava rumo à morte. Depois de cinco anos, nas aulas, fui mais longe e “decretei
o fim do jornalismo”. E reafirmo: o jornalismo, nos moldes que pregam os
manuais, com a apuração rigorosa dos fatos, é praticamente inexistente nas
Mídias Digitais. E, nas redes sociais, passou a ser um arremedo de show do mais
baixo nível. Pior que isso: agora, explicitamente, as bizarrices são
patrocinadas. Dia desses, o político Ciro Gomes (PTB) compartilhou uma nota na
qual alguém “incitava” pessoas a abordá-los, diziam que “ele era esquentadinho”
e que pagavam R$ 1mil pela filmagem. Matéria pagas em jornais existem desde que
o mundo é mundo. Explorar fraquezas humanas para depois filmá-las “jogar nas
redes” á prática nova e de uma covardia incomensurável. Talvez a prática de
grampos ilegais por parte a Justiça tenha estimulado este tipo de atitude
danosa que deve ser permanentemente combatida.
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