A repercussões a respeito do voto proferido por
Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ) no dia 17 de abril de 2016, culminaram com a
decisão de muitas pessoas, dentre elas eu, de “deletar” da vida virtual que
fizesse elegia ao deputado. Eis que, então, surgem as almas mais leves e
tolerantes do mundo a criticar a minha atitude, e de todos os outros que assim
agiram. Foram tanto os extremistas de esquerda quanto extremistas de direita e
até os centristas. Seres tão iluminados, quase a reencarnação de Jesus Cristo a
dizer que precisamos ser tolerantes com que pensa diferente de nós, que o mundo
perderia a graça (e até a cor) se todos pensassem igualmente. Criaturas tão
bondosas e puras de coração que, não duvido, se encontrassem Adolf Hitler na
rua seriam capazes de convidá-lo para um cafezinho e iriam, com base só em
argumentos, convencê-lo a mudar o rumo da própria história dele e da
humanidade. Reconhecer a falibilidade de todos nós, os humanos, é notável.
Acreditar, no entanto, que há seres tão puros, leves, compreensíveis e
tolerantes quando propagam é não saber distinguir um canastrão de um bom ator.
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