Ao publicar um perfil da “possível futura
primeira-dama” Marcela Temer, com uma série de adjetivos, dentro os quais os que
mais ganharam destaque foram “bela, recatada e do lar”, a Revista Veja superou
todos os limites do aceitável. Traçar um perfil “bonzinho” de Marcela Temer no
fundo é negar todas as conquistas da mulher ao longo da história e trazê-la de
volta para a “beira do fogão”. Conheço muito bem a história da minha avó e da
minha mãe, que praticaram o “neoliberalismo de beira de fogão” (de lenha) não por opção,
mas, por imposição. Nenhuma mulher é “recatada e do lar” por querer. Era por
uma imposição social de um mundo extremamente machista. E não me venham com o
argumento destes: ”qual é o problema a Marcela Temer optou por ser assim?” Meus
senhores, minhas senhoras! Que o Brasil queira voltar a ser uma republiqueta
das bananas por opção política, que o faça. Voltar, no entanto, à época dos
pajens e das daminhas de honra é um acinte!
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