O golpe em curso no Brasil, engendrado pela mídia,
por um vice-presidente ressentido e por uma oposição que não se conforma com as
seguidas surras foi vendido para a população empacotado em dois mantos que
foram santificados pela própria mídia e tiveram a benção do Supremo Tribunal
Federal (STF). O espetáculo dantesco que se viu no dia 17 de abril de 2016
ainda causa náuseas e demonstra, a cada dia e a cada novo deputado preso que
eles não são as pessoas mais indicadas para julgar ninguém. Como bem compara o
jornalista Juca Kfouri: “ninguém pode ser expulso de campo por ter batido um
lateral com os pés em cima da linha.” Nesses casos o árbitro apenas reverte a
cobrança. Duvido que até os deputados saibam de o quê tratam as “pedaladas
fiscais”. O que se quer é aproveitar um ambiente de crise econômica mundial
para arrancar do poder uma presidente eleita democraticamente. Não há, e até
agora não houve (pode até ser que apareça) a comprovação de pagamento de
despesas pessoais por empresas que do governo se beneficiaram. Aproveitaram-se
de um clima provocado por uma operação que investiga corrupção na maior estatal
brasileira relacionar os casos de corrupção apurados com o Governo Dilma
Rousseff. Com o manto da legalidade a mídia se embrulhou. Dele se aproveitaram
367 deputados para votar pela admissibilidade do impeachment de Dilma Rousseff
encobertos pelo manto da moralidade. Falácias e cinismo se juntaram em uma Ópera
Bufa com todos os elementos orquestrados de um Golpe em favor da corrupção e não
contra.
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