O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás expediu recomendação a 39
órgãos públicos federais localizados no Estado de Goiás, dentre eles, a Universidade Federal de Goiás (UFG) que “não
realizem, utilizem, nem permitam, em suas dependências físicas, qualquer ato de
natureza político-partidária, favorável ou contrário ao processo de impeachment
da Presidente da República”. Ainda que se tenha de reconhecer a importância
fundamental do MPF para a sociedade, não se pode, jamais, aceitar que haja uma
interferência tão direta do Ministério Público no funcionamento das
universidades brasileiras a ponto de “recomendar” não haja manifestações de
nenhuma natureza sobre o impeachment em curso. É, certamente, o maior dos
absurdos que eu já li nos últimos tempos. Tenho convicção que não é papel do
Ministério Público recomendar ou proibir manifestações dentro do espaço físico
das universidades. Impossível aceitar que um órgão de proteção à sociedade atue
como se fosse uma remanescente da Ditadura.
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