O Fórum de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (FOPROP) das
universidades brasileiras reuniu-se ontem, dia 7 de abril, a partir das 9h, até
às 17h, com a Diretoria de Bolsas no País (DBP) da Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para discutir a suspensão das bolsas não
implementadas até o dia 31 de março de 2016. A Diretora da DPB, Mercedes
Bustamante, e o presidente do FORPROP, Isac Medeiros, tiveram uma longa
discussão sobre o assunto, sempre assessorados, ela, por seus diretores e ele,
pelos membros do Diretório Nacional do FORPROP. Ao final da reunião ficou claro
que a forma como a CAPES comunicou a medida provou ruídos em demasia que
prejudicaram a própria CAPES e o FOPROP. Houve o entendimento que novos comunicados
devem ser feitos com o maior cuidado possível para evitar os problemas
ocorridos. A CAPES apresentou ao Fórum um estudo detalhado da utilização das
cotas de bolsas dos programas de Pós-graduação brasileiros e o problema gerado
para o Orçamento daquele órgão de fomento quando as bolsas não são
implementadas dentro do ano fiscal. Ao final das discussões, houve o
entendimento de que as bolsas serão devolvidas escalonadamente. A proposta do
FOPROP é que todas as bolsas comprovadamente ociosas” sejam devolvidas às
Pró-reitorias, medida que, por enquanto, não foi assegurada pela CAPES. Ainda
existe a incerteza quanto a novos cortes, uma vez que o Ministério da Educação
teve mais R$ 4,5 bilhões contingenciados.
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