Em época de crise tão aguda quanto a atual,
devemos nos avaliar e reavaliar permanentemente até que ponto não tendemos a
nos comportar como a massa: que escolhe um lado, fecha os olhos, e deixa de
enxergar o outro. Nossa condição de humanos, por exemplo, não nos permite “atirar
a primeira pedra”. É bíblico, mas, nem sempre, encontramos os defeitos em nós,
só no outro. E se encontrar defeitos em nós nos fragiliza frente ao outro, aí é
que não os encontramos mesmo (em nós). Todos viramos massa. E como massa nos
comportamos. Passamos a aceitar o “efeito manada” como parte natural do
processo. E quem não acompanhar a manada se torna inimigo. Às vezes, mortal. Se
alguém nos ofende, queremos devolver com uma cuspida. E ainda encontramos
teorias e mais teorias para justificar a reação inaceitável. Se somos bárbaros,
que assumamos esta condição de saudosistas da barbárie. Pois, é só o que se vê
hoje no País.
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