A crise e o corte no Orçamento da Ciência
e da Tecnologia, no Brasil, traz de volta uma realidade superada por algum
tempo, mas, agora, cada vez mais evidente: a do pesquisador operário. No
Amazonas, por exemplo, com o auge da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do
Amazonas (FAPEAM), a figura do pesquisador-operário foi, aos poucos, sendo
diminuída. Depois da reformulação da politica de Ciência e Tecnologia do Estado
e cortes radicais no orçamento, as bolsas minguaram. E sem bolsas, o número de
pessoas que trabalha e estuda tende a aumentar. Com isso, forma-se um círculo
que enfraquece os programas pela falta de “dedicação exclusiva” dos estudantes
aos Programas de Pós-graduação. Sem poder de dedicar integralmente às
pesquisas, essas se tornam frágeis. Há que se separar, pelo jeito, o cientista
do pesquisador. E, talvez, se criar a figura do cientista-operário: aquele que
é pago integralmente para fazer Ciência.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson
Monteiro Em Toques. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.