A ideia de que um filho que contesta,
pergunta e quer detalhes sobre cada decisão que tomamos é um “mal-educado” é
coisa de quem tem visão tradicional de educação. Filhos “bem-educados”
perguntam, contestam e não aceitam qualquer decisão pelo simples fato de quem a
tomou foi o pai ou a mãe. Considera que o filho (ou filha) é uma marionete em
nossas mãos é o pior erro de quem se diz pai (ou mãe). Nossos tempos são outros.
O exercício pleno da cidadania deve ocorrer desde o lar para as ruas. Filhos
que aceitam tudo dos pais são mais afeitos a não contestar nada em sociedade. E
aceitar o que lhes é imposto sem, pelo menos, argumentar, é primordialmente
reprovável para quem defende o exercício da cidadania. Quero filhos que me
contestem. Desde que me respeitam!
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