Há que se gritar, forte, bem alto, contra
a hegemonia do bom gosto, sem abrir mão deste, quando necessário. E cheguei a
esta conclusão no último domingo. Convidado por um dos meus antigos e
constantes parceiros do dominó (um dos meus vícios mais diletos), passei o dia
a ouvir Marília Mendonça, de quem eu muito ouvia falar, porém, jamais havia
escutado uma música sequer. E haja dor, sofrimento, traição, histórias de vida.
A vida de cada um dos que estavam ali. Ou de muitos que com ela sofrem ou
sofreram. Uma, duas, três... perdi as contas de quantas vezes repetiram as
mesmas músicas. Ao final, antes de irmos embora, a mala estava lá fora. E haja
Pablo. Sofrência, sofrimento... o lado bom de se ser gente. Não é o ritmo nem a
música que eu gosto. Mas, o bom gosto deve ter seus limites. E não pode ser
hegemônico. Porque, de uma forma ou de outra, essas pessoas cantam a dor de
muitos.
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