domingo, 11 de setembro de 2016

Formar para a vida e não para o mercado

Há um equívoco básico nas universidades brasileiras: querer formar para o mercado. É bem-verdade que quando as elites “pensaram” as universidades, tinham como foco a formação dos próprios filhos. Modernamente, no entanto, pelo menos como aparelho do Estado, as universidades deveriam “formar para a vida”. Dar instrumentos para que as pessoas pensem o fazer e não apenas façam por fazer. Eis uma diferença fundamental e que poucos levam em conta. A universidade, nos dias atuais, é fator de inclusão social dos maiores. Deve ser vista assim, portanto, preparar só para o mercado é pouco. Tem de satisfazer os cânones da preparação para a vida. Ou não cumpre sua função social precípua.


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