Na Educação brasileira parece haver uma espécie
de “guardiões do tempo do atraso”. Qualquer medida que aponte para autonomia e
flexibilidade curricular causa náuseas. E não é apenas no Ensino Médio não. É
em quaisquer dos níveis da Educação. O modelo escolar de tomada de decisões
relativas à carreira leva em conta o modelo familiar. Aliás, parece reproduzi-lo.
No seguinte sentido: pais deixam que os filhos escolham suas carreiras? Ou
apenas fingem fazê-lo? Há quem tenha autonomia suficiente para mudar de rumo ao
longo do caminho? Ou somos condenados a viver infelizes por escolhermos uma
profissão, muitas vezes, imaturos? Os templários do atraso nos aprisionam às
decisões e carreira, aos currículos, às escolhas. Engessam o agir e o pensar.
No fundo, odeiam a liberdade pela qual lutamos e lutaremos. Até que o templo do
atraso seja demolido.
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