Estou completamente fora daquele time que usa
o mérito como fora de exclusão, digamos, “dos menos hábeis”. Nem sou contra a
existência de formas de se medir o mérito do indivíduo ou dos grupos. Tais
parâmetros, no entanto, deveriam ser usados como forma de promover a inclusão:
tanto de indivíduos quanto de grupos. Em assim não sendo, o máximo que se
consegue é um sistema injusto, que usa o mérito como forma de distribuir
recursos, e cria um círculo vicioso baseado na equação: quem tem mais, sempre consegue
mais. Este, digamos, sistema de exclusão permanente, torna-se perverso e
termina por mostrar apenas o lado nefasto do mérito. Ter parâmetros meritocráticos
para promover a inclusão de pessoas em qualquer sistema é louvável. Quando, no
entanto, tais parâmetros são utilizados para promover a exclusão, louvores se
transformam em indignação.
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