“Será dada prioridade para todos os candidatos
qualificados, englobando aqueles provenientes de populações sub-representadas.
Estas incluem, mas não estão limitadas a, membros de minorias raciais e
étnicas, mulheres, pessoas LGBTI, portadores de necessidades especiais, pessoas
com baixa renda, membros de minorias religiosas e indivíduos provenientes de
locais e regiões carentes.” Eis a lição que a direita reacionária brasileira e
a esquerda ruminante precisa aprender muito com as políticas públicas dos
norte-americanos: ações afirmativas não são e nunca foram politicas de
esquerda, mas, de capitalistas inteligentes. Muito provavelmente, numa leitura
desatenta, diriam que o texto em destaque acima se trata de “algum manifesto
comunista”. Pois bem, as prioridades aqui apresentadas são para que brasileiros,
jovens doutore que obtiveram o título após 31 de dezembro de 2009, concorram a até
10 bolsas de estudos da Comissão Fulbright Brasil. É uma turma de comunistas tão refinada
que paga bolsas de até US$ 16,000 para quatro meses de permanência ou US$
12,000 para três meses de permanência nos Estados Unidos da América (EUA).
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