domingo, 20 de dezembro de 2009

O problema das fundações


A promessa de autonomia financeira da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) deve ser cobrada constantemente dos governantes atuais. A área de Ciência e Tecnologia do governo Eduardo Braga é uma das poucas intocáveis pelo excelente trabalho desenvolvido. Não se deve confundir, porém, a Fapeam com as ditas fundações de apoio, como a Muraki, criada para “apoiar” a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a Fundação Rio Solimões (Unisol), que “apóia” a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Foi por má-gestão em uma semelhante a elas que o reitor da Universidade de Brasília (UnB), Tymothy Moholland, caiu. Sobre as fundações de apoio, diferentemente das de amparo, ainda pairam nuvens estranhíssimas. Vez por outra, são acusadas de servirem para a lavagem do dinheiro público ou dos ganhos dos próprios professores. O Tribunal de Contas da União (TCU) já apertou o cerco contra as que apóiam as universidades federais. Mas, quem fiscaliza as manobras ligadas às universidades estaduais? O problema ainda está longe de ter uma solução que preserve o interesse público.

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