sábado, 12 de dezembro de 2009

Plágio ou má-fe?


A constatação do promotor da 57ª Promotoria Especializada em Defesa dos Direitos do Constitucionais do Cidadão (Prodedic), Mirtil Fernandes do Vale, de que 80% (oitenta por cento) das 40 questões da prova de Conhecimentos específicos de Enfermagem do Nível Superior do Concurso do Corpo de Bombeiros do Amazonas foram copiadas do livro de um curso preparatório é muito mais grave do que se pode imaginar. Ao que tudo indica, não se trata de puro e simples plágio, mas, de má-fe. Ora, se de 40 questões, 38 foram retiradas de um livro de curso preparatório, ainda que nenhum dos participantes do curso tenham tido acesso à prova, todos, certamente, saem com 80% de chances de ser aprovado em relação aos demais concorrentes. Que o episódio sirva de lição e todas as universidades, principalmente as públicas, tomem mais cuidado na hora de contratar serviços de certos professores e instituições, pois, corre-se o risco de se cair em uma “esparrela” como essa e se jogar fora toda a seriedade dos concursos públicos. E isso é muito grave não apenas para os concursos, mas, para a instituição e para a sociedade, que passa a ver com descrédito o serviço público em geral.

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