segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Lições da vida para nós e a mídia

Amazonino Mendes era uma lenda da política: tão invencível quanto Mike Tyson no Boxe. Até que alguém da sua assessoria, ou um infiltrado, resolveu gravar uma visita dele a uma área com chances de desabamento, de acordo com a meteorologia. Uma parte da área já havia desabado. Ao tentar convencer uma das moradoras, o governador teve a infeliz ideia de responder com a frase: ...”tá explicado! Tá explicado! Então, quer morrer? Morra!”. O “tá explicado”, se não me falha a memória, era porque a pessoa que discutia com ele, teria revelado ser “paraense”. Moral da história: durante a campanha eleitoral, a última frase de Mendes foi repetida inúmeras vezes na propaganda eleitoral dos adversários e na mídia local, fora de contexto, e ele perdeu as eleições. Quem faria uma coisa desta? Um assessor comprado ou um infiltrado na equipe. Lição? Não confie nem na própria sombra se estiver no poder. Pois não é que Amazonino Mendes fora profético? Donos de bares, restaurantes e casas de shows estocaram bebidas aos borbotões, contando com as vendas do Natal e do Ano Novo. Como a rede de hospitais de Manaus beira os 100% de ocupação (por exemplo, o Hospital Santa Júlia, que é particular, não pode receber mais nenhum paciente grave), o governador Wilson Lima anunciou medidas duras contra as “atividades não essenciais”. Resultado: passeatas, manifestações com fogo ateado em frente ao local onde ele trabalhava. Puro vandalismo! Ainda assim, os vândalos venceram e a partir de hoje, haverá flexibilização das medidas, com horários específicos para a abertura de shoppings, bares e restaurantes, como se o vírus sempre resolvesse “tirar um cochilo” a partir de determinada hora (queria saber quem fez esta descoberta fantástica). Já que dobraram o governador, só há uma saída: a população consciente deste estado boicotar integralmente shoppings, bares, restaurantes e casas de shows. Ou redimir Amazonino Mendes, reconhecer o erro histórico cometido e dizer aos que vão entupir estes locais a partir de amanhã: ... quer morrer, então, morra! Ah, lembrando que um boicote maciço ainda traria um resultado prático: eles seriam obrigados a fazer promoções todos os dias a partir do dia 10 de janeiro. Ou iriam morrer com os estoques e não poderiam pagar os fornecedores. E o maior resultado prático, o mais importante, o que não tem preço: menos gente morrerá em Manaus e no Amazonas. Faça a sua parte: não frequente nenhum destes locais até o dia 10 de janeiro de 2021! A humanidade te recompensará!

 

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