Pode parecer paranóia. E talvez o seja. Mas, não me é permitido deixar de tomar providências mínimas, depois de ter sido brutalmente agredido no dia 11 de maio de 2009, nas dependências do Auditório Rio Negro, pelo senhor Amin Abdel Aziz. Ontem, por volta das 17h30, na entrada do estacionamento da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que dá para a entrada do Curso de Letras do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), conversava com a professora doutora Iraíldes Caldas, que me solicitava uma aula no curso de Doutorado do Programa em Sociedade e Cultural na Amazônia (Ppgsca), percebi um homem que, insistentemente, caminhava de um lado para o outro, um pouco distante de onde nos encontrávamos. Findo o papo com a professora, dirijo-me ao meu veículo que se encontrava estacionado a uma distância de aproximadamente uns 50 metros no local da conversa com a professora Iraíldes. Enquanto caminhava, percebi que o estranho também se dirigia ao mesmo local. Aproximou-se do meu veículo, elevou as duas mãos na nuca e olhou sorrateiramente para a placa do meu carro. Joguei a mochila dentro e veículo e saí do local na maior velocidade que pude. Ao deixar a área do estacionamento, fui seguido por uma motocicleta em alta velocidade. Acelerava e a moto acelerava também. Não sei se era a mesma pessoa ou se foi mera coincidência. Só sei que parecia uma perseguição. A moto manobrou à esquerda e entrou no acesso ao Auditório Eulálio Chaves. Pode até não ter relação com a agressão que sofri. Mas, desde então, tenho pânico todas as vezes que sou seguido por uma motocicleta. A atitude do senhor, que aparentava de 28 a 30 anos, foi muito suspeita. Enviarei ofício ao diretor do ICHL, professor doutor Nélson Matos de Noronha, comunicando o ocorrido. É o mínimo que posso fazer para garantir, de forma sadia, o exercício da minha profissão.
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