Ontem abordei o problema da “falta de dedicação” de estudantes e professores aos programas de Pós-graduação no Brasil. Algo não muito diferente ocorre no Amazonas. É bem-verdade que não deve desconhecer a realidade do povo brasileiro. No entanto, é preciso um compromisso mínimo de ambas as partes envolvidas, professores e estudantes, para não se chegar a um nível de qualidade duvidosa. É inegável que o “pesquisador-trabalhador” também pode obter resultados satisfatórios em pesquisa. No entanto, é necessário que a organização onde trabalhe sinta-se envolvida no projeto e o libere, pelo menos dois dias na semana, para as atividades de pesquisa junto ao programa de pós qual estiver vinculado. Sem isso, as notas atribuídas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) serão fantasiosas. Por outro lado, se as universidades entendem a Pós-graduação como algo que agrega valor aos seus cursos, precisa dar condições mínimas de funcionamento. Caso contrário, esses cursos ou fecham ou perdem credibilidade.
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